A primeira fase da pós,
como se diz, é a edição. No ambiente profissional
o investimento na pós é extenso.
Há uns trinta anos atrás,
trabalhave-se com película fotográfica, e um filme
de longa-metragem além de durar 70 minutos pesava uns
20 kg (umas dez latas com película 35 mm). Tudo era feito
no braço, editava-se o material nas moviolas,
cortando e emendando trechos de película. Atualmente o
mesmo filme, que pode ser carregado num pendrive, pode ser transmitido
pela internet. Montando filme
com moviola, depois com computador.
O equipamento básico de
edição é a ilha de edição.
Antes um equipamento por volta de meio milhão de dólares,
ainda me espanta ver um garoto de 20 anos, com um notebook usado
editando um filme com efeitos e tudo mais. Em casa.
As casas de finalização
mais sofisticadas tem um arsenal de equipamentos para editar
a imagem, e outro arsenal para editar o som. Essa edição
sofre no seu final um processo de finalização
até chegar ao produto final, e preparado para vários
sistemas de distribuição: Sala de Cinema, Televisão,
Internet, Telefone Celular, e outros que venham a surgir.
O mais interessante é
a possibilidade de editar um filme num computador portátil,
ideal para um trabalho de pequena escala,
como um curta metragem ou uma reportagem, esta última
podendo ser finalizada e enviada à matriz imediatamente.
Para mim que vivi a história
da transformação da mídia cinematográfica,
dos ambientes analógico ao digital, é espantosa
e entusiástica a possibilidade de filmar e editar com
um telefone celular.
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